Unidade no plural

Inocente me sinto ao observar o que de mais interessante o mundo porporciona: os atos humanos.

Nehum conjunto de vocábulos conjugados no mais perfeito estilo brasileiro de falar português, supre a imagem dos olhares e das maçãs do rosto a se inspirarem a mais breve conveniência social. Àqueles que utilizam métodos "botoxílicos" de levar a vida favor se retirar deste antro de perdição, críticas e julgamentos.

Tem gente que se mata. Até onde a cannabis me permite não lembro de tê-lo feito. Suicída para ser lembrado. Suicída para se proteger. Suicída por falta de vergonha na cara. Suicída porque a velha da sua vizinha ouve o Reiberto Carlos o dia inteiro no último volume, e ainda tem que aturar aquela piadinhas de elevador. "Pavê ou Pacomê?!"

Mas ainda tem gente que prefere viver, mesmo com todos esses "causos e acausos". Tem gente que ouve, vê, sente e sequer fala com medo de atrapalhar o momento.

Tem gente que é feliz com um "Armani no armário". Outros com meia dúzia de livros. Outros com um sorvete no fim da tarde.

Injustificável seria, apontar essas felicidades como fúteis, pequenas, porque o seu egocentrismo o julga assim.

Bonito é quando nota-se que há motivos para estar entre as mais "futilezas" do dia-a-dia. Para quê valores?Ame o seu próximo desse ou daquele jeito. Aceite.Você também deseja ser aceito.

Não passe por esta vida sem conhecer Mário Quintana, porque na próxima você já não mais lembrará.

Não se despeça jamais. Dê um "olá" capaz de ser ouvido por Dalai nas montanhas do Tibet. Não há despedida, não há fim, há transformação.